domingo, 7 de abril de 2013

Pintinho com quatro patas vira atração em Luziânia, GO

Empresário ganhou a ave de presente de um amigo, que mora em Goiânia. Zootecnista diz pode ser anomalia genética ou má divisão das células.

Um pintinho com quatro patas está causando alvoroço nos moradores de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O empresário Márcio Renato Araújo possui uma fazenda e ganhou a ave, junto com outras 50, de presente de um amigo de Goiânia.

 O pai dele, Eli Araújo, percebeu o pintinho diferente quando foi dar ração para os filhotes. “Meu Deus, foi surpresa demais, nunca vi na minha vida uma coisa dessas”, comenta o dono da ave. Ele alegou que nem acreditou quando o pai o chamou para ver o pintinho, que nasceu há menos de duas semanas.

 O comentário da ave diferente se espalhou por Luziânia. Segundo Márcio Araújo, todo mundo está curioso para ver o pintinho. “‘Só acredito vendo, tenho que ver pra saber se é verdade.’ Isso é o que o povo mais me fala agora”, conta o empresário.


Márcio Araújo levou o animal para a casa onde mora na cidade, até que ele fique forte. “Ele está bem de saúde, mas trouxe pra casa pra ter certeza de que ele vai viver”, ressaltou o dono do pintinho. Ele anda com duas patinhas, as outras ficam para trás, suspensas, conta o empresário. Márcio disse que vai levar a ave para um veterinário para saber o motivo de ele ter as quatro patas.

Anomalia 
Apesar da surpresa dos moradores de Luziânia, o doutor em zootecnia da Universidade Federal de Goiás (UFG) Victor Rezende Moreira Couto afirmou ao G1 que a anomalia do pintinho não é normal, mas acontece com uma certa frequência. “É muito mais comum do que a população pensa, principalmente em incubadoras, onde há milhares de nascimentos”, ressaltou o zootecnista.

Victor Rezende explica que a anomalia pode ter causa genética ou na má divisão de células. O mapeamento genético é um dos exames que podem ser feitos para encontrar a justificativa de o pintinho ter quatro patas, esclarece o especialista.

 O zootecnista informou ainda que, mesmo que o dono da ave tenha mais cuidados com ela, a probabilidade maior é de que o animal não sobreviva.

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